
E eu relembro o passado,
Exercito o presente e
Fabrico o futuro.
No meu sorriso discrepante,
Em minha alegria vibrante,
Minha existência que grita dentro de mim
Querendo correr, se jogar no chão, saltar, pular...
Comer brigadeiro na panela,
Rir e gargalhar com os amigos,
Ter certezas e incertezas,
Ter histórias pra contar.
Não importa quantas vezes o coração foi partido,
Ele sempre se regenera.
Não importa quantas perdas,
Sempre há alguma vitória para se orgulhar.
E não importa quantas lágrimas há de cruzar a face,
Porque são os sorrisos que prevalecem.
E arriscar... arriscar nos movimentos, sentimentos,
Ações e palavras...
Arriscar com o corpo, com a alma,
Se jogar num oceano de incertezas,
Porque o incerto que nos leva às descobertas,
E são delas que tiramos nossa sabedoria.
Sem medo, pois o medo nos torna fracos,
O medo nos impede de beijar nossos sonhos,
De nos levarmos para longe por medo de não encontrar o caminho de volta.
E se não for necessário voltar?
E ninguém é capaz de fazê-lo feliz,
Ninguém é capaz de dar lhe força,
Isso apenas você pode presentear a si mesmo.
Os amigos, os amores, a família, são apenas coadjuvantes,
Na sua bela estrada de felicidade.
Erguer-se, e soltar-se,
Correr e saltar,
Se jogar em queda livre, ou no chão,
São apenas técnicas que cedo ou tarde,
Estarão amaciados, amassados e decorados
Nessa existência,
Como em passe de mágica.
Nós sentados num jardim de uma casa de campo
Tomando um chá, observando a chuva beijar o solo,
Relembrando quando nossos sonhos pareciam impossíveis.
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