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Tenho em teus braços a segurança
Em teus lábios a cumplicidade
E somos um e somos tudo.

Espero tudo e espero nada,
Cultivar o lado simples da vida.

Alimento o coração e a alma
Com o seu sorriso...


Eu já chorei por amor,
Mas todo amor que chorei, certamente, não era amor.
Perto do que hoje sinto em minha alma,
Descobri...

O amor colore a vida, nos alivia,
Nos causa satisfação e segurança.
O amor inseguro nada é, é ilusão!
O amor é uma pedrinha brilhante
No meio de pedras comuns.

O que sinto hoje, são pulinhos de alegria em meu coração.


Encontrei a mais pura felicidade em teu sorriso,
A mais plena satisfação em suas mãos,
O sabor da paixão em teus lábios,
Os suspiros de amor em seus olhos,
Encontrei uma agulha no palheiro!

E assim, a bebida mais amarga se torna doce,
O caminho mais espinhoso se torna macio,
as cores mais sombrias se tornam luz...

Uma vida que penetra outra vida,
Faz cócegas, traz paz e carrega o mundo de sorrisos do meu rosto.

Ementa


Eu quero um banho de chuva,

Um sonho compartilhado,

Quero noites de lua e

Um sorriso nos lábios.

Eu quero beijos e abraços

Escondidos no silêncio

E palavras ardendo

No calor latente.

Eu quero sons, ruídos e poesias,

Quero quebra cabeças encaixados,

Quero compartilhar cigarros,

Meu corpo e minha vida.

Quero ouvir e ser ouvida,

Quero uma tarde de domingo tranquila

E músicas sussurradas,

Quero um romance sem gelo,

E revelar segredos no escuro.

Quero olhares, toques, sensações,

O mundo de intensidades...

Quero diversos caminhos,

E quero estar a caminho dos teus braços.

Quero debruçar em tua janela

E desvelar teus mistérios

E quero me encontrar nos teus olhos,

Deflorar teus medos

Em um mar de rosas,

Em um copo de vodca,

Em meio a cinzas, velas, lençóis,

Entrelaça-me...

A dança do invisível




Você não tem olhos.

Você não tem cordas vocais.

Você, que não sou eu, tem medo.

Você não tem pés.

Você não tem apoio.

Você não tem nada que te sustente

E não pode ouvir esta canção porque você não tem ouvidos.

“she’s like the Wind”

Você está trancado, está ferido, está perdido...

Deslumbrado com um filme de ficção,

Mas suas mãos não suam porque você não possui mãos.

E não pode sentir, não pode tocar, não pode tatear, não pode nada!

Enquanto eu escrevo em meu corpo com pincéis de carvão

Você expele sua inexistência pela janela

Porque você tem tudo e não deseja nada.

Você é como uma pintura renascentista,

Como o tempo, ou palavras nunca ditas.

Está suspenso em um jardim sem flores,

Está aprisionado no interior de si mesmo.

Devoradora de Pensamentos




Ela caminhava ondulante

Sem norte, sem buscas.

Na mente sobrevoavam pensamentos incríveis

Sonhos de futuro.

Preferia ter as mãos vazias

A possuir objetos sem valor

Ela se animava com tão pouco

E se entristecia com tamanha complexidade

Era pouco exigente, mas transbordava de emoções.

Sentia-se sufocada, como se seus sonhos fossem inalcançáveis,

E o caminho fosse infinito,

E dormir parecia ser a melhor forma de acalentar seu coração inflamado,

Ansioso para mais uma conquista.

Um dia ela cansou, sentou e esperou.

Esse dia jamais passou...

Dentre outras coisas


Maldita sensibilidade,

Maldita indecisão.

Medo da verdade e medo da ilusão.

Eu não ouço, nem vejo,

Mas estou partindo, então.

Deixo um bilhete, um aviso ou recado

Ou saio sem deixar rastro...

Sem drama, relevo meu sossego.

Estou pronto para dormir mais uma noite tranquila,

Sem receios...