Tempo




À margem de um rio sem lembranças
sinto a melancolia agridoce do passado.
Me sinto a estupidez em saltos,
Em branda euforia.
Jamais serei como eles...
Quem são eles? - Não sei.

Alguém apagada pelo desgaste do tempo
Um sonho profundo na minha personalidade.
Jamais fui vista, jamais ouvida...
Eu nem sei porque o tempo me arrasta em sua grama.

Quanto mais necessito esperar por baixo dessas roupas?
Minha consciência sangra de vergonha
Mas eu não estou infeliz, acomodada talvez... ou não.
Acabo de descobri que faço o possível
Sempre me afrouxou enfrentar o impossível!

Sinto os passos do tempo chacoalhar minha memória
Posso abrir a porta, ou esperar sentada.

3 comentários:

Daniel disse...

Isso me lembrou um dos dialogos de elizabethtown...
Só faltava Ryan Adams de fundo.

Daniel disse...

Estranho relendo e sentindo... É como sair nadando da ilha deserta, nadar, nadar, e perceber que chegou do outro lado da mesma ilha, do outro lado, depois de dar a volta no mundo...

Diana Magnavita disse...

Que interessante, sua observação! Obrigada!

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