
Fotografia e texto Diana Magnavita
Voltou a sonhar. Nessa madrugada o desejo de viver bateu a minha janela. Conseqüência das minhas nostalgias, em silêncio, anseio, a minha liberdade monocromática. Em sincero e absoluto sigilo guardo pequenos traços da infância e ainda os aproveito. Serei aquilo que sonho, apenas estou colocando em prática o esboço juvenil e nada poderá deter, porque sonhar me libertava e aos que invejavam um brinde amargo ao fracasso do seu desejo de me ver descer e aos que me apóiam um doce brinde da sua existência.
O propósito da vida não conspira os ventos a minha derrota e o triunfo será o alcance desses sonhos que estavam perdidos e amargurados em meu peito, que acreditei não existir sentido em desejar ou desejar alto. Não nasci para ser qualquer um, estou aqui nesse planeta com uma missão maior- sem fins religiosos- Estou viva para mostrar quem sou e não levantar toda manhã para simplesmente sobreviver, mas para criar, recriar e transformar o propósito da minha existência.
Sucumbindo todo e qualquer obstáculo, progredindo em todas as lágrimas e sorrisos, ao lado dos que acreditam e dos que não acreditam em mim.
Sempre tive o olhar lírico, que perdi na tentação inimiga das causas passadas, mas aqui estou firme e forte, pois aos que nunca sonharam: meus pêsames solidários e aos que como eu sonham: triunfo absoluto.
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