
Não são suas mãos que atingem
a superfície dos meus pensamentos...
não queria induzir,
nem fingir...
por isso me tranco nos meus devaneios
e proíbo-te penetrar.
Não atravessas a porta!
Atrás dela existe outra paisagem
um caminho que me leva ao pôr do sol
e ao céu dourado
aos campos de fim de tarde
que jamais conheci
e você pergunta se já vi o dia...
e você convence-me a levantar
abrir as janelas e enxergar
aquilo que nem sei se quero contemplar
gritos, dores, sofrimentos, culpa.
se fossem canções seria réquiem
Da mórbida desafinação nos ouvidos surdos...
se fossem imagens seriam as telas na escuridão
dos olhos cegos em ateliê qualquer...
e se fossem poemas?
Seria eu...
1 comentários:
Seria canções, talvez um grito de liberdade ou quem sabe apenas flores.
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